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Início » “ANGÚ”: EXPLORANDO A COMPLEXIDADE DA IDENTIDADE E LIBERDADE
Cultura

“ANGÚ”: EXPLORANDO A COMPLEXIDADE DA IDENTIDADE E LIBERDADE

Jorge GuerreiroPor Jorge Guerreiro22 de março de 20244 Minutos de Leitura
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@anguespetaculo
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O espetáculo teatral “Angu” emerge como uma poderosa narrativa que transcende as fronteiras convencionais do palco, mergulhando nas profundezas da experiência humana, especialmente na intersecção da negritude e da sexualidade. Com uma abordagem visceral e autêntica, os criadores Rodrigo França, Alexandre Paz e Nina da Costa Reis desafiam as normas, celebram a diversidade e resgatam a ancestralidade preta e queer.

@anguespetaculo

O cerne da produção reside na representação de pessoas que anseiam pela simples liberdade de serem autênticos consigo mesmos. Através de uma série de personagens meticulosamente construídos, o espetáculo expõe as lutas diárias enfrentadas por aqueles que são marginalizados pela sociedade. Desde um sargento da Polícia Militar que enfrenta o escárnio de seus colegas até um jovem estudante de enfermagem hiperssexualizado em busca de aceitação, cada história compartilha a complexidade e a humanidade subjacentes à vivência desses personagens.

Um elemento central do enredo é a subversão de expectativas, desafiando estereótipos arraigados e abraçando a multiplicidade de identidades. A não conformidade com as normas de masculinidade heteronormativa é destacada, desafiando convenções e oferecendo uma visão mais abrangente da masculinidade. Além disso, a peça presta homenagem a figuras históricas e artísticas da negritude e da comunidade LGBTQIAPN+, resgatando suas contribuições e legados muitas vezes esquecidos e ou marginalizados.

Em meio às narrativas individuais, emerge uma reflexão profunda sobre a interseccionalidade da opressão e a busca pela felicidade em um mundo que muitas vezes nega a existência plena de certos grupos. A partir dessa perspectiva, “Angu” não apenas entretem, mas também desafia o público a confrontar suas próprias percepções e preconceitos, trazendo a reflexão sobre questões sociais urgentes.

 

“Dessa auto investigação, surge o desejo de enaltecer esses corpos. Celebrar a nós, bixas pretas, homens gays pretos, que lutamos para afirmar e gozar da nossa existência nesse mundo” – Alexandre Paz

 

A escolha do título “Angu” não é apenas simbólica, mas também evoca uma rica metáfora da experiência humana. Assim como o prato tradicional brasileiro alimenta o corpo, o espetáculo alimenta a alma, oferecendo uma refeição de reflexão e autoconhecimento. O desejo dos criadores de que o público saia do teatro transformados e enriquecidos profundamente, destacando o poder e a relevância da arte como uma ferramenta para a mudança social e a conscientização.

Em última análise, “Angu” transcende as limitações do palco, ecoando como um testemunho inspirador da resiliência humana e da busca implacável pela liberdade e pela autenticidade. É mais do que um espetáculo; é um chamado à ação, um convite para que cada espectador reexamine suas próprias noções de identidade, liberdade e justiça social. Em um mundo cada vez mais fragmentado, “Angu” ressoa como um farol de esperança, iluminando o caminho em direção a um futuro mais inclusivo e compassivo.

 

“O espetáculo é um Ebó, e que saiamos do teatro limpos e reequilibrados daquilo que nos oprime, nos aliena, nos engessa de sonhar. Que o Angu nos alimente de reflexões e nos fortaleça de axé” – Rodrigo França.

 

SERVIÇO:
Temporada: 18 de março a 23 de abril de 2024
Apresentações: Segunda e terça-feira às 19h
Local: Teatro Firjan Sei Centro
Endereço: Av. Graça Aranha, nº 1 – Centro
Bilheteria: (21) 2563-4163
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada)
Classificação Indicativa: 14 anos
Duração: 80 minutos

FICHA TÉCNICA:
Idealização: Alexandre Paz e Nina da Costa Reis
Dramaturgia e Direção: Rodrigo França
Diretor Assistente: Kennedy Lima
Elenco: Alexandre Paz e João Mabial
Direção de Movimento e Preparação Corporal: Tainara Cerqueira
Direção de Imagens e Operação de Vídeo: Carol Godinho
Cenário: Clebson Prates
Figurino: Tiago Ribeiro
Visagismo: Diego Nardes
Trilha Sonora: Dani Nega
Iluminação e Operação de Luz: Pedro Carneiro
Operação de Som: Igor Borges
Contrarregragem: Wil Thadeu
Fotos e Vídeos: charlinhus
Programação Visual e Mídias Sociais: Júlia Tavares
Assessoria de Imprensa: Marrom Glacê Comunicação
Produção: MS Arte e Cultura
Assistentes de Produção: Igor Borges e Wil Thadeu
Produção Executiva: Anne Mohamad
Coordenação de Produção: Alexandre Paz e Orlando Caldeira
Direção de Produção: Aline Mohamad

SYMPLA INGRESSOS:

http://Link para compra de ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/91106/d/240478?_gl=1*d53mav*_ga*MTcxMDU3MzgzMC4xNjg2Nzk3NDY4*_ga_KXH10SQTZF*MTcxMDM3Njc5OC4yOS4xLjE3MTAzNzY4MTcuNDEuMC40MDYwMDkzNTQ

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Jorge Guerreiro
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Jorge Guerreiro é um ator nascido e criado no subúrbio do Rio de Janeiro. Iniciou sua jornada artística como membro do influente grupo de teatro Nós do Morro, sob a orientação de Guti Fraga. Posteriormente, em São Paulo, Guerreiro frequentou a Escola Livre de Teatro em Santo André (ELT) e, em seguida, a renomada Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (USP). Sua trajetória profissional inclui participações em produções como a série "Justiça2", da Globoplay, a novela "Pedaço de Mim", da HBO, e a segunda temporada da série "Rio Heroes", dirigida por Luis Pinheiros para a FOX. No teatro, atuou em peças como "Quintal do Manuel", "Torcicologologista" e "Tudo Aquilo Que Já Dissemos", entre outras. Além de sua carreira artística, Jorge Guerreiro também é empresário, co-fundador da JD Comunicações com sua sócia Dai Schmidt, assim como da marca DBN (Desfile Beleza Negra). Adepto do Candomblé, Guerreiro é um artista profundamente comprometido com sua arte, cultura e espiritualidade. Figura proeminente e respeitada na indústria brasileira de entretenimento, além de ser um empreendedor comprometido com a comunicação e a cultura.

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