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Início » “QUEM NÃO IA QUERER SER O BRIGADEIRÃO DO BRASIL?”, INDAGA SAMUEL DE ASSIS.
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“QUEM NÃO IA QUERER SER O BRIGADEIRÃO DO BRASIL?”, INDAGA SAMUEL DE ASSIS.

revistadbn.com.brPor revistadbn.com.br29 de janeiro de 20256 Minutos de Leitura
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Texto de: @patrickselvati, Jornalista - Correio Braziliense Entrevistado: @samuel_deassis, Ator Fonte: @correio.braziliense
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Ainda se deliciando com o sabor do Brigadeirão de “Vai na fé”, apelido que levou para a vida, o ator Samuel de Assis está de volta às novelas em “Mania de você”, além da segunda temporada de “Rensga Hits”, que está sendo exibida na tevê aberta

Na faixa de 20 anos de carreira artística, com presença em produções marcantes da tevê, do cinema e do streaming,  como a novela Avenida Brasil, o filme Chico Xavier e as séries Cidade invisível (Netflix) e As Five (Globoplay), foi somente em 2023 que Samuel de Assis se viu nos créditos de abertura de uma novela. A espera valeu a pena, afinal, seu nome estava no bloco dos protagonistas, ao lado de Sheron Menezzes, Carolina Dieckmann e Emílio Dantas liderando o elenco de Vai na fé, um grande sucesso de Rosane Svartman que marcou o ano de 2023.

Texto de:
@patrickselvati, Jornalista – Correio Braziliense
Entrevistado:
@samuel_deassis, Ator
Fonte:
@correio.braziliense

Estar entre as principais figuras do elenco, entretanto, não é uma questão de vaidade, mas uma conquista importante para um profissional que batalhou seu espaço por anos e, ao ser reconhecido, pôde também se orgulhar por ser o primeiro ator preto a ser o mocinho de uma novela e ocupando um lugar de destaque na sociedade: um cara que usava terno e gravata, mas não era segurança nem chofer de rico, e sim um bem-sucedido advogado. Agora, em sua segunda novela, o Benjamin da primeira novela — ou o Brigadeirão, como o personagem e o intérprete passaram a ser conhecidos — deu lugar ao arquiteto milionário Daniel Fisher, em Mania de você, no ar às 21h. E, segundo dizem na web, enfim a novela fez jus aos versos da música de abertura — a clássica de Rita Lee que fala sobre “dar água na boca”…

Ainda colhendo os louros do sucesso do marcante Ben, Samuel de Assis mergulhou nesse novo desafio ao aceitar um convite especialmente feito a ele para integrar a trama de João Emanuel Carneiro. “Está uma delícia! Eu ando bem apaixonado pelo Daniel. Estou amando brincar com a Alanis (Guillen, seu par romântico) e o clima nas gravações tem sido de muita descontração e prazer!”, comenta o ator, que agora acumula três mocinhos seguidos na televisão, contando com o Kevin da série original Globoplay Rensga Hits — um personagem que, apesar de vir na embalagem estereotipada do segurança negro por quem um ídolo pop se apaixona, tratou com leveza a questão da homossexualidade, sem cair no caricato e na hiperssexualização dos corpos pretos.

E, longe de qualquer sombra dessa histórica objetificação do homem negro, o doce Brigadeirão que conquistou o Brasil encara o apelido com bom humor. “Eu amo ser chamado de Brigadeirão. Quem em sã consciência não ia querer ser o Brigadeirão do Brasil? E eu nunca passei uma situação ruim com fã, até hoje”, admite o ator.

Texto de: @patrickselvati, Jornalista – Correio Braziliense Entrevistado: @samuel_deassis, Ator Fonte: @correio.braziliense

“Estou preparado para tudo”

Apesar de conquistar o público como o herói romântico, Samuel revela que tem vontade de explorar outros lados, como o da vilania, mas não se queixa de estar no lugar do bonzinho. “Amo os vilões, e quero fazer, claro! Fico muito feliz de ter caído nas graças do público como mocinho porque acho extremamente difícil essa façanha. O mocinho sempre está a um passo de se tornar chato, é sempre perigoso. Ser reconhecido como um bom mocinho me deixa feliz e realizado”, comemora o sergipano de 41 anos. E se essa identificação com os mocinhos vier a mudar quando ganhar um vilão cruel? Samuel garante estar pronto. “Estou preparado para tudo”, avisa.

O fato de ser um dos primeiros homens pretos a ocupar o posto de galã na dramaturgia brasileira não passa despercebido para Samuel, que sente o peso e a honra de abrir caminhos. “Demorou muito para o Brasil aceitar um homem preto como galã, e eu me sinto honrado em ser esse cara”,

argumenta o ator, que também reflete sobre sua trajetória pessoal, marcada por desafios que impactaram sua autopercepção. Ele lembra o momento em que não se considerava nem bonito nem feio, apenas um homem preto, algo que considera uma violência social. Hoje, usa sua visibilidade para reverter esse estigma.

“Eu ensino às crianças pretas que elas são lindas do jeito que são; mostro aos homens pretos que eles devem conversar sobre seus sentimentos; que nós devemos fazer terapia; que podemos ser o que a gente quiser, independentemente da nossa cor, que, por sinal, é linda. Tomara que eu esteja conseguindo”, defende Samuel, que, apaixonado por seu ofício, revela o desejo de não parar de trabalhar nunca. “Eu desejo não parar de trabalhar até morrer. Seja na TV, teatro, streaming, cinema…”

O teatro, aliás, continua ocupando um espaço importante em sua vida, e a popularidade na TV ajudou a aproximar o público desse outro lado de sua carreira. “A notoriedade que a TV me trouxe ajudou a levar público ao teatro”, celebra, referindo-se ao espetáculo E vocês, quem são?, que tem rodado algumas cidades levando reflexão sobre a abordagem branca em relação aos negros.

Texto de: @patrickselvati, Jornalista – Correio Braziliense Entrevistado: @samuel_deassis, Ator Fonte: @correio.braziliense

“Posso fazer o que eu quiser”

A relação com o próprio corpo também ganhou um novo capítulo após a participação de Samuel no quadro Dança dos Famosos, no primeiro semestre deste ano. “Minha relação com a dança se estreitou, a relação com o meu corpo melhorou, fiz excelentes amigos e me fez superar os limites. Lembrei que posso fazer o que quiser”, compartilha o galã, que não se priva de postar ensaios sensuais que agitam a web.

Na vida pessoal, Samuel é discreto, mas o taurino deixa pistas de que é solteiro, sexualmente livre e vive o processo de adoção, algo que ele comenta como uma jornada difícil. “A burocracia brasileira para adoção é muito desagradável. Eu entendo muitas preocupações, porque infelizmente existe muita gente má no mundo. Mas a lentidão da Justiça é real. Quanto ao meu processo, ele faz parte da minha vida íntima e dizer que estou no processo já é suficiente”, desabafa.

Empolgado, o ator encara, em 2025, pelo segundo ano consecutivo, o lugar de destaque na escola de samba Beija-Flor de Nilópolis, na Marquês de Sapucaí, e também será embaixador do Rio Praia Camarote, com o #carnavaldosamuka. “Carnaval, para mim, é coisa séria”, garante ele.

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