O Brasil mudou quando Erika Hilton chegou ao Congresso. Negra, trans, periférica e incansável, ela não apenas ocupou um lugar historicamente negado — ela o reinventou. Primeira deputada federal, Erika Hilton é hoje uma das figuras mais potentes da política contemporânea. Sua trajetória é símbolo de resistência, coragem e transformação real.
Em um cenário político frequentemente hostil a corpos dissidentes, Erika Hilton tem se destacado pela sua atuação incisiva e comprometida com os direitos humanos. Em seu primeiro ano de mandato como deputada federal, já apresentou mais de 40 projetos de lei voltados à promoção da dignidade, inclusão e justiça social. Entre eles, destacam-se propostas para:

Criminalizar a transfobia institucional, garantindo mecanismos legais contra abusos em órgãos públicos e empresas;
Criação de uma Política Nacional de Cuidado, voltada a populações vulneráveis como pessoas trans, idosas, em situação de rua e com deficiência;
Revisão da Lei Maria da Penha, com inclusão explícita de mulheres trans no rol de proteção;
Ampliação do acesso à saúde mental e à hormonização pelo SUS, com foco na atenção primária em regiões periféricas.
Além disso, Erika tem liderado debates fundamentais sobre políticas públicas para pessoas em situação de rua, enfrentamento à violência política de gênero e pela taxação das grandes fortunas como mecanismo de justiça econômica.
Sua atuação também se dá em espaços de poder internacionais. Em 2023, representou o Brasil na Cúpula Global de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, onde discursou sobre violência política contra pessoas trans e a importância da presença de parlamentares LGBTQIAPN+ na formulação de políticas públicas. Erika é constantemente convidada para eventos globais, sendo hoje uma das vozes brasileiras mais reconhecidas na luta interseccional por equidade.

Mesmo enfrentando ameaças, ataques transfóbicos e tentativas constantes de silenciamento, ela segue firme. Não como exceção — mas como símbolo do que pode (e deve) ser comum: uma política feita com escuta, afeto, competência e compromisso real com o povo.
Erika Hilton não apenas ocupa espaço — ela amplia as fronteiras da política e das possibilidades. Seu mandato é uma convocação coletiva à luta por justiça social, visibilidade e respeito. Ao transformar dor em potência e exclusão em mobilização, Erika se torna um farol para novas gerações de lideranças negras, periféricas, trans e populares.
Mais do que uma deputada, Erika Hilton é um movimento inteiro.