Estreando nas passarelas da SPFW, Expedito (@expedito__carlos), de 22 anos, chamou atenção na apresentação de João Pimenta. De Maceió, o belo desfilará ainda para outras grifes como Handred, Foz e Rafael Caetano ao longo da SPFW.
“Há cinco anos, eu trabalhava como garçom em Maceió. Um olheiro me abordou quando fui à mesa dele. Assim, tudo começou. Passei por algumas agências até desfilar pela primeira vez num evento no Nordeste, o DFB em 2025, e agora estou aqui na SPFW, seguindo firme com meu sonho de ser um modelo de sucesso”, comemora.
“Antes de estar aqui, já fui motoboy, ambulante, servente de pedreiro, garçom, vendedor…fui tanta coisa. Busco representar pessoas do meu convívio social a nunca desistir dos seus sonhos, sei como é ser um jovem negro de uma periferia perigosa e como é difícil conquistar objetivos”, reforça.
Outro destaque, Nico Frazão (@nicofrazaoo), de São Luís, também chama atenção fazendo estreia nesta edição da São Paulo Fashion Week.
A jovem de 16 anos deixou o Maranhão após ser revelada na moda quando foi vencedora do mesmo concurso que revelou Gisele Bündchen, o The Look of The Year, em 2023.
Nico despontou e figura entre as apostas da Joy Management, agência que revelou supermodelos como Lais Ribeiro, debutou na passarela de Gloria Coelho, e é presença aguardada na apresentação de outras grifes como Cria Costura.
SPFW N60
Foto: Gustavo Scatena/@agfotosite
Isabel Alves (@alveesisabel) também desponta entre as modelos estreantes desta edição da São Paulo Fashion Week. A jovem de 19 anos nascida em Ibipitanga, na Bahia, subiu às passarelas do evento pela primeira vez.
Representada pela prestigiada WAY Model, de supermodelos como Carol Trentini, Alessandra Ambrósio e Candice Swanepoel, Isabel mudou-se para São Paulo recentemente e estreou em grande estilo: nesta semana, divide-se entre apresentações diversas para grifes como Flavia Aranha, SAU, Fauve, Cria Costura e Gloria Coelho.
“Desde cedo, sempre quis poder retribuir todo esforço que meus pais fizeram por mim. Sou filha da Cida, que faz serviços domésticos, e do Nelson, meu pai, que é deficiente visual. Saí de casa cedo pra correr atrás de retribuir tudo que fizeram por mim e foi assim que acabei encontrando a carreira de modelo”, afirma.
“Aos 17 anos, quando concluí o ensino médio, fui morar em Salvador para estudar e fiz 3 semestres de fonoaudiologia na UFBA”, relembra. “Um dia, estava com uma amiga do curso, comendo uma pizza, quando fui abordada por e me perguntaram se eu era modelo. Assim, tudo começou. No início, fiquei assustada com toda essa mudança repentina, em dúvida sobre o que fazer. Eu trabalhava como CLT e estudava ao mesmo tempo, tinha uma rotina muito corrida. Acabei decidindo correr atrás dessa carreira, tranquei a faculdade, me demiti e vim para São Paulo trabalhar como modelo”, relembra.