Os registros de racismo cresceram mais de 50% no Brasil em 2022, na comparação com 2021. No Distrito Federal, onde 57,3% da população se declara negra, dados da Secretaria de Segurança Pública mostram que, entre 2022 e 2023, os casos de injúria racial cresceram 12%, enquanto os casos de racismo aumentaram 39%.
O racismo estrutural, enraizado há séculos, continua a perpetuar desigualdades e injustiças, impactando diretamente a vida de milhões de brasileiros. A cor da nossa pele é, para tantos, um problema.
Apesar do anunciado o fim da escravidão, em 1888, as estruturas sociais e econômicas que a sustentavam persistiram, resultando em um legado de desigualdade racial.
Por que as pessoas sentem-se confortáveis ao fazer manifestações de racismo?
Em diferentes setores da sociedade brasileira, isso se reflete em ocorrências cotidianas de discriminação. O racismo não apenas perpetua desigualdades materiais, mas também tem impactos devastadores na saúde mental e no bem-estar das pessoas negras.
Enfrentamento
O constante enfrentamento da discriminação e do preconceito pode levar a quadros de ansiedade, depressão e trauma psicológico.
Enfrentar o aumento do racismo no Brasil exige uma abordagem multifacetada. É fundamental investir em educação antirracista, promover a igualdade de oportunidades e fortalecer as políticas de combate à discriminação racial.
Além disso, é necessário um engajamento coletivo para desconstruir os estereótipos e preconceitos arraigados na sociedade. É preciso repetir a todo momento e para todos: Racismo não é piada. Racismo é crime!
O aumento do racismo no Brasil é um sintoma de profundas lacunas em nossa estrutura social.
Para construir uma sociedade verdadeiramente justa e inclusiva, é imperativo reconhecer e enfrentar o racismo em todas as suas formas, garantindo que todos os cidadãos tenham igualdade de oportunidades e dignidade plena, independentemente de sua cor de pele.
Só assim avançaremos. É preciso urgência nessa caminhada.
Não basta não ser racista. É preciso ser antirracista.