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Moda

MEMÓRIAS QUE VESTEM A CABEÇA

Lola PontesPor Lola Pontes14 de setembro de 20254 Minutos de Leitura
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Ao longo da história, os acessórios de cabeça sempre ocuparam um espaço de destaque na moda. Mais do que simples adornos, eles carregam significados culturais, sociais e até espirituais. De coroas reais a turbantes, de chapéus tradicionais a peças de streetwear, cada acessório fala sobre identidade, pertencimento e estilo.

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Os chamados headpieces, peças ornamentais usadas na cabeça, têm origem ancestral. No Egito Antigo, coroas e tiaras simbolizavam poder e ligação com os deuses. Entre povos africanos, adornos como búzios, tecidos e metais eram usados para marcar status social, celebrar ritos de passagem e reforçar a ancestralidade. Já nas culturas asiáticas, ornamentos delicados como flores artificiais, pentes e coroas bordadas faziam parte de rituais e casamentos, unindo espiritualidade e beleza.

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No ocidente, o termo ganhou força no século XX, sobretudo no universo da alta-costura. Estilistas como Elsa Schiaparelli e, mais tarde, Alexander McQueen, usaram headpieces como peças de impacto em desfiles, transformando a cabeça em tela para criações artísticas.

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Entre comunidades negras e periféricas, o uso de turbantes, lenços e amarrações na cabeça transcende a estética. No período colonial, mulheres negras escravizadas no Brasil eram obrigadas a cobrir os cabelos, mas transformaram a imposição em expressão de beleza e resistência. Até hoje, os turbantes seguem como símbolo de orgulho e conexão cultural, além de dialogarem com a moda contemporânea.

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Na cena atual, artistas como Beyoncé já usaram turbantes em clipes e premiações como forma de reafirmação identitária. No Brasil, nomes como Ana Paula Xongani e Karol Conká também ressignificam o acessório, mostrando que ele é tanto um statement de moda quanto um símbolo de ancestralidade.
Na Europa, chapéus marcaram séculos de história, associados à formalidade e ao status social. Durante o século XIX, era impensável sair às ruas sem um modelo específico: Cartola, coco, fedora ou cloche, cada um situava a pessoa em uma classe social e em um código de etiqueta. Aos poucos, a função cerimonial cedeu espaço ao acessório como item fashion, ressignificado por estilos como o jazz, o rock e o cinema clássico.
Hoje, chapéus seguem presentes em estilos contemporâneos. O fedora, por exemplo, é associado à elegância urbana, enquanto modelos como o cowboy hat foram resgatados por artistas como Lil Nas X, conectando tradição e cultura pop.

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Entre todos os acessórios de cabeça, o bucket é talvez o que mais simboliza a transição entre utilidade e estilo. Criado no início do século XX como chapéu de pescadores e soldados. Graças ao formato prático e à proteção contra o sol e a chuva, o bucket ganhou novos significados a partir das décadas de 1980 e 1990, quando foi incorporado pela cultura hip hop e pelo streetwear.
Hoje, o bucket é peça-chave de coleções de luxo, de marcas como Prada e Dior, ao mesmo tempo em que continua sendo um acessório democrático. Ícones do hip hop como LL Cool J foram pioneiros na popularização do acessório. Nas periferias brasileiras, o bucket segue sendo símbolo de estilo urbano, muito presente na cultura do funk e do rap.

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Os acessórios de cabeça, em suas múltiplas formas, revelam que moda não é apenas estética: é também memória, identidade e narrativa cultural. Do headpiece luxuoso ao bucket urbano, cada peça traduz camadas de história e mostra como a cabeça, símbolo de identidade e expressão, sempre foi espaço privilegiado para a moda contar histórias.

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Lola Pontes
Lola Pontes

Formanda em Fashion Design, com pós graduação em Fashion Marketing e MBA em Fashion Business. Profissional na área da Moda a mais de 8 anos atuando em frentes de Direção Criativa, Styling e Produção de Moda.

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