Destaques Gerais do Street Style
Estilo “Scandi-maximalist”: listras gráficas em cores vivas, oversized denim, jaquetas esportivas de nylon e saias transparentes criaram um contraponto ousado ao minimalismo escandinavo tradicional. Estampas populares incluem poás, xadrez e listras.
Look “borrowed-from-the-boys” (emprestado do guarda-roupa masculino): oversized blazers, coletes estruturados e calças amplas dominaram os looks, combinando feminilidade com atitude séria. Mary Janes, chinelos e kitten heels foram escolhidos como contraponto delicado no calçado.
Acessórios statement: boinas tricotadas, scrunchies gigantes, pillbox hats, presilhas marcantes e bag charms divertidos se espalharam pelas ruas como toques finais indispensáveis.
O street style trouxe um frescor ousado e criativo, transformando as ruas em extensão natural das passarelas. A sobreposição apareceu como linguagem central, seja na combinação inesperada de vestidos fluidos usados sobre calças jeans ou de tecidos leves, seja na forma inventiva de cobrir o corpo e a cabeça com gorros coloridos, boinas vintage, balaclavas de lã e lenços que acrescentaram camadas de charme aos looks de inverno. As texturas tiveram protagonismo: a renda foi resgatada de maneira contemporânea, contrastando com couro ou denim para criar composições descontraídas, enquanto a transparência surgiu como aposta sensual, contraposta por franjas de inspiração western que imprimiram movimento.
A paleta cromática oscilou entre a vibração dos detalhes e a sobriedade dos tons terrosos, que dominaram as produções e ganharam frescor quando mesclados ao denim casual. Entre os acessórios, os destaques foram os chaveiros de ursinho e os bag charms divertidos, que adicionaram leveza lúdica às produções, em contraste com o impacto dramático das maxi bolsas carregadas à mão. O plissado marcou presença em saias, vestidos e capas, acrescentando volume e delicadeza, enquanto silhuetas estruturadas reforçadas por ombreiras em trench coats e casacos longos trouxeram imponência aliada ao compromisso com a sustentabilidade, com tecidos como a lã orgânica reafirmando a responsabilidade ambiental da moda escandinava.
Por fim, o lifestyle de Copenhague se refletiu no famoso cycle chic: modelos e fashionistas pedalando pela cidade com roupas fluidas e elegantes, naturalizando a ideia de que estilo e mobilidade urbana podem coexistir em harmonia. O resultado foi um conjunto de imagens que traduz a essência do evento, funcionalidade nórdica com um olhar cada vez mais aberto para a experimentação estética.