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Início » KENDRICK LAMAR E A REVOLUÇÃO TELEVISIONADA
Coluna

KENDRICK LAMAR E A REVOLUÇÃO TELEVISIONADA

Lola PontesPor Lola Pontes18 de fevereiro de 20252 Minutos de Leitura
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O Super Bowl Como Palco de Crítica Social

Na maior audiência da história do Super Bowl, com 133 milhões de espectadores, Kendrick Lamar transformou sua performance em uma poderosa crítica ao sistema político norte-americano, repleta de simbolismos e referências históricas.

O show, desenvolvido por Michael Bacon, começa com um palco quadrado, apresentando os quatro símbolos do PlayStation, aludindo ao controle do jogo. O ator Samuel L. Jackson surge como Uncle Sam, personificação do poder americano, e declara: “Sejam bem-vindos ao jogo norte-americano”. A escolha de Jackson, um homem negro, para esse papel enfatiza a disparidade racial no país, especialmente sob o governo Trump.

Em seguida, Kendrick aparece sobre um Buick 1987 GNX, ano de seu nascimento e marco histórico da Suprema Corte americana ao reconhecer disparidades raciais no sistema judiciário. Ele entoa: “A revolução será televisionada”, referenciando o poeta Gil Scott-Heron, que denunciava a manipulação midiática.

A performance ganha contornos ainda mais simbólicos com a formação de uma bandeira dos EUA pelos dançarinos, representando a construção do país pela força do povo preto. Parcerias estratégicas, como a participação de SZA e Serena Williams, funcionam como provocações a Drake, reforçando as críticas de Kendrick à apropriação da cultura negra.

Seu figurino também carrega mensagens. A pena no boné simboliza honra e glória em tradições indígenas, enquanto a jaqueta customizada da Martini Rose traz “Gloria” em letras garrafais, homenageando a comunidade latina. O colar com a letra “a” minúscula faz alusão à nota musical A menor e reforça a crítica contra Drake, acusando-o de explorar a cultura negra e cometer crimes com menores.

Durante toda a performance, Samuel L. Jackson questiona Kendrick sobre seu entendimento do “jogo”, culminando na mensagem final: “Game Over”. Ironicamente, Donald Trump estava presente na plateia e, mais tarde, declarou não ter entendido a apresentação.

O impacto foi imediato. Apesar das opiniões divididas, Kendrick Lamar entregou uma das mais políticas performances já vistas no Super Bowl, provando que a revolução, afinal, pode sim ser televisionada.

 

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Lola Pontes
Lola Pontes

Formanda em Fashion Design, com pós graduação em Fashion Marketing e MBA em Fashion Business. Profissional na área da Moda a mais de 8 anos atuando em frentes de Direção Criativa, Styling e Produção de Moda.

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