Loyd Moraes vem se apresentando cada vez mais na música popular brasileira. Cantora desde os cinco anos, ela constroi uma carreira marcada pela versatilidade e a solidez da experiência. Com formação ao lado de mestres como Valmir de Moraes, Paulo Marcílio de Moraes e Diana Carvalho, Loyd se tornou uma especialista em canto popular, reconhecida pela OMB (Ordem dos Músicos do Brasil).
Com trajetória que inclui desde musicais a gravações de CDs e DVDs, shows ao vivo e performances em estúdios. Loyd atuou em coros, orquestras e bandas, destacando-se como solista e back vocal na cena artistica. Seu trabalho com a banda Natiruts a levou pelo mundo, alcançando públicos na Europa, América Latina e África.
Além de cantora e maestrina, Loyd é compositora, produtora vocal e em collab com artistas como Pedro Paulo e Matheus, Henrique e Ruan, entre outros. Loyd Moraes atua como maestrina da Brigada Mirim do Corpo de Bombeiros de Brasília e também dedica-se ao ensino em igrejas e instituições.
Hoje, Loyd é mãe de três filhos e continua a equilibrar carreira e vida familiar, inspirando a próxima geração com muita arte e paixão pela música.
Loyd Moraes:
1.Loyd,você começou a cantar aos cinco anos. Quais memórias você tem dessa fase inicial e como esses primeiros passos influenciaram seu desenvolvimento musical?
Sim, aos 5 anos, eu já era parte do coro adulto da igreja na Catedral, na 910 sul. Tenho lindas memórias, pois eu e meus irmãos éramos os únicos componentes infantis do grande coral da nossa igreja. Todas as terças-feiras, nosso pai nos aguardava ao fim da escola para irmos ensaiar. Já fazia parte da nossa rotina, e, frequentemente, tínhamos a responsabilidade de fazer solos em destaque no coro adulto.
2.Quais foram os maiores desafios e recompensas de estudar com grandes mestres como Valmir de Moraes e Paulo Marcílio? Como eles impactaram sua técnica e visão da música?
Os maiores desafios eram superar as expectativas que meus mestres depositavam em mim como cantora. A cada apresentação, me via em um novo desafio. Eu era muito tímida, então uma das barreiras foi encarar o microfone e o público. Estudar com esses mestres me ajudou a desenvolver técnicas e a adquirir confiança vocal, aprendendo a fazer música com excelência desde cedo.
3.Sua carreira é marcada pela versatilidade, indo do canto popular ao erudito. Como você enxerga essa dualidade no seu trabalho e como ela contribui para seu estilo único?
Essa dualidade foi essencial nos meus estudos. Desde pequena, já cantava em coro misto, mas também tive várias influências familiares que me levaram a explorar o canto popular, onde atuo mais hoje em dia. Essa versatilidade me ajudou a dominar diferentes gêneros musicais.
4.Você tem uma carreira de grande visibilidade como back vocal da banda Natiruts. Como é essa experiência e o que essa posição te ensinou sobre a música e o show business?
Na Natiruts, realmente me encontrei não só musicalmente, mas também culturalmente. Nosso querido Alexandre Carlo nos deu confiança e liberdade criativa, e a experiência foi como uma escola, pois foi muito diferente de tudo o que eu já havia estudado. Cantar as canções escritas por ele é emocionante, quase espiritual. O público canta junto, mesmo sem falar nosso idioma. A música realmente tem o poder de unir as nações.
5.Além de cantar, você se destaca como produtora vocal e coach vocal. O que mais te fascina na preparação de outros cantores e como você enxerga seu papel na formação de novos talentos?
Os ensinamentos dos meus mestres me levaram a descobrir uma paixão pela preparação vocal. Muitos cantores chegam a mim sem preparo e acabam se tornando grandes artistas. É gratificante ver a evolução, lapidar o talento bruto e transformá-lo em algo precioso.
6.Como é levar a música brasileira para países tão diversos? Existe algum momento ou show internacional que foi especialmente marcante para você?
É desafiador, pois o público às vezes começa desconfiado, sem entender o idioma. No entanto, ao longo do show, eles vão se envolvendo pela melodia, harmonia e ritmo. O momento mais marcante é o final, quando cantam a última canção a capela conosco, mesmo sem falar português. É fascinante ver como nossa música toca as pessoas.
7.A vida de artista muitas vezes é corrida e cheia de viagens. Como você equilibra a carreira com a vida familiar e quais valores você procura passar para seus filhos?
Essa é uma pergunta emocional para mim, pois envolve a família. Com tantas viagens, meus filhos ficam aos cuidados dos avós, o que me deixa tranquila, pois eles mantêm os valores que aprendi. Sempre monitoro o que vivi e aprendi para garantir que eles estão bem assistidos.
8.Ao longo da sua trajetória, você trabalhou com uma variedade de artistas e bandas renomadas. Existe alguma colaboração que tenha sido especialmente significativa para você?
Natiruts foi muito importante, especialmente porque chegou em um momento difícil, após a perda do nosso pai e mestre, Valmir de Moraes. Na época, eu estava desanimada com a música, mas a indicação do meu amigo e padrinho musical, Kiko Péres, me trouxe para a Natiruts. Esse “casamento” musical foi como um resgate, trazendo o sentido de volta para a minha música. Obrigada, Alê, Maurício e Kiko!
9.Você atua em diversas instituições e igrejas. Qual é a importância desses espaços no seu trabalho e como você adapta seu estilo para cada ambiente em que atua?
Esses espaços me trazem visibilidade e permitem explorar a música em ambientes com características distintas. A música me ajudou a quebrar barreiras religiosas e, mesmo vindo de um lar cristão, onde meu pai era pastor e minha mãe missionária, hoje consigo transitar entre o gospel e a música secular, integrando essas experiências.
10.Com tantos projetos e uma carreira tão rica, quais são seus próximos objetivos e sonhos na música? Existe algum novo desafio que você ainda deseja enfrentar?
Atualmente, quero me dedicar ao meu novo projeto: minha própria empresa de música para eventos, especialmente casamentos, chamada “Prime Produções.” Após quase 30 anos atuando com grandes empresas em Brasília, finalmente estou concretizando esse sonho. É um desafio em um mercado competitivo, mas acredito na minha capacidade e nos aprendizados que me trouxeram até aqui. Estou confiante!
Jorge Guerreiro é um ator nascido e criado no subúrbio do Rio de Janeiro. Iniciou sua jornada artística como membro do influente grupo de teatro Nós do Morro, sob a orientação de Guti Fraga. Posteriormente, em São Paulo, Guerreiro frequentou a Escola Livre de Teatro em Santo André (ELT) e, em seguida, a renomada Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (USP).
Sua trajetória profissional inclui participações em produções como a série "Justiça2", da Globoplay, a novela "Pedaço de Mim", da HBO, e a segunda temporada da série "Rio Heroes", dirigida por Luis Pinheiros para a FOX. No teatro, atuou em peças como "Quintal do Manuel", "Torcicologologista" e "Tudo Aquilo Que Já Dissemos", entre outras.
Além de sua carreira artística, Jorge Guerreiro também é empresário, co-fundador da JD Comunicações com sua sócia Dai Schmidt, assim como da marca DBN (Desfile Beleza Negra).
Adepto do Candomblé, Guerreiro é um artista profundamente comprometido com sua arte, cultura e espiritualidade. Figura proeminente e respeitada na indústria brasileira de entretenimento, além de ser um empreendedor comprometido com a comunicação e a cultura.